O evento mais importante do calendário nacional começou: a COP 30.
A Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas desembarca em Belém do Pará para três semanas de discussões e ações para frear os avanços da crise climática, entre 10 e 21 de novembro.
A grandiosidade política e simbólica do evento não é segredo: são esperados mais de 65 mil pessoas, incluindo participantes da sociedade civil, profissionais e integrantes das delegações de 190 países, nos 21 dias de conferência.
Você provavelmente já deve ter visto expressões e siglas dos temas discutidos circulando online, e para te ajudar a navegar por elas tem este glossário do Nexo Jornal ou o do Terra.
Mas aqui vamos falar do que interessa a cápsula, o design das experiências dessa COP 30.
Entendendo o mapa da COP 30
Apesar das polêmicas que a precederam, a COP 30 é mais um lembrete que o Brasil continental tem ambições de receber eventos globais em seus diferentes polos.
Belém do Pará está tomada pela conferência, mas é o Parque da Cidade, uma recém-reformada área de 500 mil m2, que concentra suas principais atividades.
Como ilustrado nesse mapa abaixo, o evento é dividido em duas áreas principais: Zona Azul, restrita e voltada para negociações, e a Zona Verde, aberta para a sociedade civil.
E além das zonas apresentadas pelo governo, também há uma programação paralela em espaços como as Yellow Zones, criadas pelo coletivo COP das Baixadas em bairros da periferia, e a FreeZone Cultural Action.
Boa notícia: apesar do acesso restrito, você pode acompanhar as discussões da conferência ao vivo pelo YouTube da ONU.
Programação e experiências da COP em Belém
A agenda dos 21 dias é intensa, mesmo para o público geral.
Só os Pavilhões Brasil, um na Zona Azul e outro na Verde, terão mais de 286 painéis na programação,144 na primeira e 142 na segunda. Cada país representa suas políticas para o combate à crise climática em seu próprio pavilhão. Você pode conhecer alguns deles aqui.
Do lado cultural, o Amazônia Live e o Global Citizen foram só um aquecimento.
Belém recebe de Ópera de Gilberto Gil e Paulo Coelho até exposição de Sebastião Salgado e o show-protesto de Fafá de Belém durante a COP.
As marcas também entraram na conversa, seja apoiando eventos oficiais, criando experiências e casas próprias ou com ações publicitárias à distância.
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Mais do que uma conferência sobre o clima, a COP 30 é uma espécie laboratório de como projetamos encontros diante de tantas crises, expondo nossos pontos fortes e fracos.
É fundamental acompanhar as conversas que vão ecoar no evento.
Por aqui, estamos na torcida pelos avanços numa pauta tão importante para todo o mundo, mas também desejamos uma mensagem especial de força e boas energias para todos os produtores de eventos e designers de experiências que estão ralando há meses para colocar essa mega produção de pé.