Pode separar a pipoca e a maratona de fim de ano no sofá.
Cápsula - Para mentes inquietas em busca de inspiração

ONDE ESTAMOS | Florianópolis 

 

PRÓXIMA PARADA | RJ (Franklin) e MG (Carol)

 

ESTAMOS LENDO | Torto Arado, Itamar Vieira Júnior (Carol) + How Brands Become Icons: The Principles of Cultural Branding, Douglas B. Holt (Franklin)

 

ESTAMOS FAZENDO | Desacelerando (tentando…)

Como vai? Dando continuidade às listas de fim de ano, (viu os livros que nos marcaram em 2020?), na CÁPSULA de hoje destacamos as séries que nos acompanharam nesses últimos 365 dias.

Essa é para você, como a gente, maratonistas de sofá! 😉

:: AS MELHORES SÉRIES DE 2020 ::

 

No ano de distanciamento social, passamos mais tempo que nunca pulando de uma tela para a outra.

 

Do celular para o desktop, do desktop para a TV, da TV para o Ipad, do Ipad para o celular… e assim por diante.

 

Em 2020, o Quibi morreu na praia, a Disney fincou de vez os pés no streaming, a Globoplay vêm crescendo, enquanto Amazon, Apple, HBO, Hulu e Netflix disputam uma guerra diária pela nossa atenção com uma oferta surreal de lançamentos.

 

Então, sem mais delongas, seguem as 10 séries que mais nos marcaram em 2020.

 

Para essa seleção, diferente dos livros, priorizamos apenas os lançamentos desse ano.

 

Vamos nessa?

Nice move

 

:: A LISTA DA CAROL ::

 

Da mesma forma que fiz na Cápsula #71, com as indicações apenas de autoras mulheres, para esse seleção também tive o cuidado de selecionar apenas séries de contassem histórias de mulheres.

 

Não estão organizadas por ordem de preferência, mas sim por ordem de lançamento. Que privilégio poder viver nesse tempo e poder ver todas essas histórias contadas!

 

1. Madam C. J. Walker (Netflix)

 

A minissérie de 4 episódios conta a vida de Madam Walker, considerada a 1ª mulher negra americana a se tornar milionária com o próprio trabalho. Ela fez sua fortuna no início do século XX desenvolvendo e comercializando uma linha de cosméticos e produtos para cabelos para mulheres negras.

 

Além de empreendedora, Walker também foi filantropa e ativista política e social.

 

2. Nada Ortodoxa (Netflix)

 

A série é livremente baseada no livro de memórias de Deborah Feldman chamado “Nada Ortodoxa: A escandalosa rejeição das minhas raizes hassídicas”.

 

Conta a história de Esther Shapiro, uma mulher de 19 anos que cresceu na comunidade judia ultraortodoxa Satmar no Brooklin, em Nova York. Ao cumprir as obrigações impostas pela comunidade e religião, ela inicia uma jornada de rupturas e de busca da sua própria identidade.

 

3. I May Destroy you (HBO)

 

Sim, apesar de todas as críticas possíveis, Sex and the City foi a série que retratou o universo feminino do final dos anos 90 e início dos 20. Embora baseada em um livro escrito por uma mulher (Candace Bushnell), o roteiro e direção ainda eram de autoria masculina.

 

Já na segunda década do milênio, Lena Dunham criou, produziu e estreiou Girls, dando luz, cara e corpo às dores, inseguranças e questionamentos de uma nova geração que iniciava a vida adulta, os millenials.

 

E se uma só série feminina tiver que retratar a geração dos jovens adultos do final dessa década, essa série é I May Destroy You. Criada, dirigida e estrelada por Michaela Coel, conta a história de uma jovem escritora, que para relaxar durante a finalização de seu livro, acaba se envolvendo em uma situação muito confusa e traumatizante. A série trata de vários assuntos atuais sob a perspectiva de uma mulher negra e seus amigos, gays e imigrantes. 

 

4. Hebe (Globoplay)

 

Teve todas as criticas do filho da Hebe, de que muitas cenas da série não aconteceram. Não importa, Andrea Beltrão está maravilhosa vivendo a história da maior apresentadora da televisão brasileira. Pra quem foi criança ou viveu os anos 80 e 90, a série é cheia de memórias e referências. E claro, uma aula de história sobre a televisão e sociedade brasileira no final do século passado.

 

5. O Gambito da Rainha (Netflix)

 

A “série do ano”, já que se tornou a mais assistida da história da Netflix. Ao longo de sete episódios, acompanhamos a vida e evolução de Elizabeth Harmon, uma jovem órfã que se torna uma prodígio do xadrez nos anos 1950. 

 

No contexto do xadrez, gambito refere-se a uma estratégia em que se sacrifica uma de suas peças para conseguir vantagem posterior no jogo. 

 

A direção de arte é maravilhosa, figurino idem! Aquela série que tem início, meio e fim bem claros e definidos. Vai direto ao ponto, sem enrolação. O que mais gostei na verdade, foi como a protagonista é retratada. Houve muitas críticas sobre a série não falar sobre o sexismo do xadrez, mas por outro lado, focou em como a personagem lidava com seus vícios e traumas do passado.

 

Gambito da Rainha mostra que pra ser heroína não precisa enfrentar todas as batalhas de uma vez 😉

:: A LISTA DO FRANKLIN ::

 

Alguma dessas você vai curtir também. 😉

 

1. The New Pope (HBO, Canal+)

 

Paolo Sorrentino é um dos grandes diretores de cinema da atualidade. Se você ainda não assistiu A Grande Beleza e A Juventude, faça-se esse favor! 

 

Suas produções são autorais, belíssimas, com personagens carismáticos e controversos e diálogos que dá vontade de dar um print na tela.

 

The New Pope é a 2ª temporada de The Young Pope. Nela, você encontra John Malkovich, um problemático e sensível Papa que assume o Vaticano no vácuo deixado após o misterioso “estado de suspensão” do último papa (o tal Young Pope da 1ª temporada, interpretado com maestria por Jude Law). 

 

Esse foi provavelmente o 2º seriado que mais curti nesse ano (logo atrás do Gambito da Rainha). Destaque para a abertura de cada episódio e a trilha sonora excepcional. Ah, o episódio com Marilyn Manson é demais! 

   

2 – The Last Dance (Netflix, ESPN)

 

Michael Jordan não é apenas o maior jogador de basquete de todos os tempos. Ele é um ícone cultural. Sem ele, a Nike não seria a Nike. A NBA não seria a NBA. E o Pernalonga nunca teria vencido um campeonato de basquetebol intergaláctico, oras!

 

The Last Dance é uma série daquelas para assistir domingo à noite. Ela é leve, rápida, te deixa pra cima, inspira e ensina lições valiosas sobre autenticidade, trabalho em equipe e a capacidade que todo mundo tem de reinventar-se.

 

Tão bom quanto ler uma biografia, The Last Dance é uma aula sobre as dores e os desafios de quem busca ser o melhor no mundo no que faz. 

 

3 – Devs (Hulu, FX)

 

Tenho uma teoria de que uma obra é boa na medida do tempo em que você fala sobre ela e a recomenda para mais pessoas.

 

Me vi muitas vezes nesse ano recomendando Devs para amigues. Então, nada mais justo que encerrar o ano incluindo-a aqui também.

 

Essa é uma série obscura, com uma pegada indie e sci-fi, tipo Back Mirror e Além da Imaginação.

 

Conta a história de uma engenheira de software que investiga a divisão secreta de desenvolvimento de seu empregador, uma empresa de tecnologia de ponta com sede no Vale do Silício.

 

Para além da trama principal, seu final traz uma questão filosófica e contemporânea muito interessante… Vou adorar trocar uma ideia sobre ela contigo depois 😉 

 

4 – Lovecraft Country (HBO)

 

A HBO não costuma decepcionar.

 

Se ano passado nos presenteou com Succession e Watchmen (minhas duas séries favoritas de 2019), o estúdio nesse ano veio com Lovecraft Country, uma adaptação surreal inspirada na obra do escritor de terror norte-americano H.P. Lovecraft.

 

Lovecraft Country, que tem como produtores executivos Jordan Peele (Us, Get Out) e J.J. Abrahms (Lost, Star Trek), conta a história de Atticus Black, que junto da sua amiga Letitia e seu tio George partem em uma viagem pelas estradas dos Estados Unidos nos anos 50 em busca de seu pai desaparecido.

 

Mais que uma série de ação (embora essa seja a sua tônica), ela escancara a pesada realidade de pessoas negras norte-americanos em ter que sobreviver a dois tipos de monstros: os ficcionais, vindos de outra dimensão, e os reais, a supremacia branca e racista ainda hoje em atividade em vários lugares do mundo (curiosidade: o próprio H.P. Lovecraft fazia parte dela). 

 

5 – Bom dia, Verônica (Netflix)

 

Se você é fãs de filmes de suspense e ficou dias sem dormir direito depois de assistir Se7en: Os Sete Pecados Capitais e O Silêncio dos Inocentes, então pode se preparar para Bom dia, Verônica.

 

Essa é a melhor série Brasileira no estilo thriller policial que lembro ter assistido.

 

O enredo: Verônica Torres trabalha como escrivã na Delegacia de Homicídios de São Paulo. Após presenciar um suicídio, decide investigar por conta própria dois casos esquecidos envolvendo mulheres agredidas.

 

Violenta, tensa e sufocante, essa série é um importantíssimo alerta contra a violência doméstica que muitas mulheres , especialmente no Brasil, vivem diariamente.

 

Apesar de “difícil de engolir” (assista em um momento em que você esteja com a cabeça tranquila), ela prende a atenção com um ritmo e desfecho tão surpreendente quanto os filmes mencionados no início dessa dica. 

 

**

 

Mais séries que curtimos nesse ano (e que vc pode curtir também):

  • Sex Education (2ª temporada, Netflix)
  • I Am Not Ok With This (1ª temporada, Netflix)
  • Rick & Morty (4ª temporada, Netflix)
  • Tiger King (minissérie, Netflix)
  • Tales From The Loop (1ª temporada, Amazon)
  • Eu Nunca (1ª temporada, Netflix)
  • Insecure (4ª temporada, Netflix)
  • Hollywood (1ª temporada, Netflix)
  • GDLK / High Score (1ª temporada, Netflix)
  • The Vow (minissérie, HBO)
  • Jeffrey Epstein, Filthy Rich (minissérie, Netflix)
  • The Crown (4ª temporada, Netflix)
  • Feel Good (1ª temporada, Netflix)
  • Voices of Fires (minissérie, Netflix)

**

 

E você? Tem alguma dica que gostaria de nos indicar? 

 

Nos mande suas dicas! Vamos adorar conhece-las 🙂

:: PLAYLIST MUSICAL ØCLB COMUNIDADE 2020 ::

 

Em uma comunidade tão diversa quanto a do ØCLB, foi maravilhoso ver a iniciativa do Edinho da Festa Bsurda em criar uma playlist colaborativa no Spotify, convidando os demais clbbrs a irem lá e adicionarem as suas músicas.

 

Ao todo, são 217 músicas e 15 horas de playlist, que reflete o gosto e personalidade de criadores de experiências de todas as idades, vindos de todo o Brasil (e de fora também). 

 

Se você anda buscando uma BOA playlist para descobrir novos artistas e matar saudades dos clássicos, se joga aqui.

Playlist OCLB 2020

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Até semana que vem! 🙂

 

Carol e Franklin | ØCLB

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Somos curadores de experiências. Nossa matéria prima são viagens, festivais e eventos ao redor do mundo que inspiram criatividade e inovação. Há três anos viramos nômades. Não temos casa ou escritório fixo e nossa agenda é desenhada pelos locais onde as ideias nascem e projetos que somos convidados para colaborar. Também levamos nossos conteúdos até você com nossos cursos, palestras e consultorias.

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Cápsula #72: As Melhores Séries de 2020

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