Em breve embarcaremos para mais uma volta ao mundo. E a primeira parada será no Japão, para participarmos da Expo Osaka 2025.
Expo: o megaevento original de inovação
Ainda bem que existe a Japan House em São Paulo! Foi lá que começamos a nossa pesquisa sobre a Expo (se puder ir lá também, super recomendamos a visita ).
Os textos da mostra nos contaram que o evento existe desde o século 19.
Originalmente chamadas de Exposições Mundiais, esse megaevento surge com a proposta de reunir em um mesmo espaço e tempo a visão de futuro de cada país.
Foi na primeira edição da Expo, em 1989, que o mundo conheceu a Torre Eiffel em Paris, por exemplo.
O Japão já recebeu três edições da Expo até agora. Foi na Expo de 1970, também em Osaka, que o telefone móvel foi exibido. Também foi lá que o mundo pode ver de perto uma primeira pedra lunar, além de um marco da arquitetura moderna, uma estrutura de concreto armado e natural assinada pelo arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha.
E é esse o ponto que mais nos chamou a atenção. Além de todo o seu caráter inovador, é na Expo que enxergamos o estado da arte da tecnologia, arquitetura e design de experiências.
Uma forma mais intuitiva de dizer o que ela de fato é: um palco para exibição dos países, que trazem suas tecnologias e ideias de futuro para um mesmo local.
Expo Osaka 2025: “Projetando uma Sociedade Futura para Nossas Vidas”
Após uma edição pandêmica em Dubai, é com este tema que chega a segunda edição da Expo em Osaka, 55 anos depois da edição de 1970 (e que foi também a primeira na Ásia!).
Aberta entre os dias 13 de abril e 13 de outubro, a expectativa é que cerca de 28 milhões de pessoas passem pelos 155 hectares do evento na ilha artificial de Yumeshima, construída para receber o evento.
Os pavilhões – dos países e os “de assinatura” (projetados por 8 arquitetos japoneses) – ficam concentrados no Grand Ring, uma intrincada estrutura de madeira de 2km de diâmetro.

Como recebemos recentemente aqui no Brasil a Copa do Mundo de Futebol e as Olimpíadas, é quase impossível ver uma estrutura como esta e pensar: lá vem mais um elefante branco.
Nesse caso, porém, o local que prima pela sustentabilidade e economia circular já tem planos concretos: a ilha será usada como resort ou circuito de corrida após 2025.
O Brasil no centro
Entre os 158 países participantes, estaremos atentos ao Pavilhão Brasil.

Mais do que mostrar produtos ou tecnologia, eles contam que a proposta principal é provocar reflexão sobre sustentabilidade, cultura e futuro.
Um espaço para experimentar a “alma brasileira” em diálogo com o mundo. Já vimos que tem até uns parangolés de Hélio Oiticica em exposição…
É uma chance de observar como o Brasil escolhe representar sua inovação num palco histórico.
A gente te conta os detalhes em breve!
Na próxima semana, estaremos lá para ver de perto o que o Brasil e o mundo estão mostrando em seus pavilhões e experiências imersivas.
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